quinta-feira, 29 de julho de 2010

Diadorão

O Grande Sertão: Veredas é, por unanimidade, “O” Romance. Li, reli e releio sempre que posso, sempre um caminho novo, as batidas veredas. Talvez seja também unanimidade que a história de Diadorim virar mulher depois de 600 páginas sendo o objeto de desejo homo de Riobaldo é pura forçação de barra. Em 24.07, o caderno Pensar, do Correio (não é merchandising) publicou uma resenha de Desgracida, o livro novo de Dalton Trevisan, de contos e cartas. Em uma delas, para Otto Lara Rezende, Dalton cai de pau em Guimarães Rosa. Furioso e hilário ao mesmo tempo: “Adeusinho, Diadorim, Gentil. Salve, salve, ó feroz Diadorão. E tudo faria sentido. O livro ganhava realidade em vez de artificialismo. (…) Essa viadagem enrustida me deixa tiririca”. Fiquei com vontade de copiar o texto todo no blog, mas acho que não pode.

Dalton Trevisan é outro demais.

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