Tenho dificuldade com poesia. Acho abstrato demais, vago demais, e, pasmem!, quase sempre chato. Entre meia e uma dúzia de gostos poéticos, bastante heterogêneos, bastante comuns, bastante escolares: Fernando Pessoa, Eugenio de Andrade, o tenebroso Augusto dos Anjos, por aí. E Roberto Piva. Totalmente anos 70. Pop, político, alucinado. O texto arrebatador. Da turma estético-anárquico-dionisíaca de José Agrippino de Paula, Glauco Mattoso, Zé Celso Martinez, etc. Detestava ser chamado de maldito, pois até isso era ser rotulado pela ordem estabelecida. Anti-poeta de gabinete. Pouco reconhecido: Obras Reunidas em 3 volumes, pela Editora Globo. Morreu em julho de 2007. Achei coisas interessantes:
Artigo de João Silvério Trevisan publicado na revista Agulha, # 38 – em abril de 2004
Entrevista a Fabio Weintraub, em 2000, publicada em 2010 na revista Cult nº 34
Entrevista a Floriano Martins, de 1986, publicada na revista Agulha n 53, de 2006
Esqueci de dizer de alguns textos novos-velhos que talvez saiam em breve têm muito a ver com Roberto Piva.
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