Aproveito o repouso forçado para desempenhar a atividade ilegal (!) & criminosa (!) de ver filmes pela internet (mesmo com a prisão do cara do Megaupload pouquíssima coisa mudou). Que fique bem claro: é só entretenimento. Filmes novos (do Oscar) & aqueles que não pude ver quando estavam em cartaz ou não passaram por aqui ou ainda eu era muito criança ou nem era nascido quando foram lançados. De diversas & ecléticas categorias, tais como:
Gênero drama:
* Code Inconnu, (francês, óbvio) bacaninha, politicamente correto, no estilo flashes de histórias que se cruzam.
* Sete dias com Marilyn (My week with Marilyn) autobiografia bobinha por exagerar nos dotes sedutores do roteirista-protagonista, mas com uma convincente ambientação de época.
* The rum diary, com os americanos voltando a remexer nas feridas do passado político comprometedor & imagens lindas de Porto Rico nos anos 60 (certamente cenários e locações nada-a-ver com o lugar retratado).
* O discurso do rei (The king's speech), um quase-conto de fadas, já elogiado aqui no blog, impecável em tudo (não tive oportunidade & vontade de checar a veracidade histórica).
* The ghost writer, uma bobagem de Polanski sobre o escritor-fantasma das memórias de um primeiro ministro inglês (com o gatão Ewan McGregor).
* Sem limites (Limitless), as aventuras divertidas de um escritor fracassado que toma uma pílula para ativar os 80% do cérebro que não usamos (é mesmo cientificamente comprovado que a gente só usa 20% da capacidade cerebral?).
* The Wall, de Alan Parker, com roteiro do vocalista e baixista do Pink Floyd - anacrônico, comprido e chato (castigo dos deuses pelo saudosismo dos idos anos 80).
* O filho da noiva (El hijo de na novia), chatérrimo, que me perdoem os fãs do Robeto Darin.
O gênero animação é bem mais legal:
* O gato de botas (Puss-in-boats) adorável.
* Enredados (Tangled), uma versão-livre da história de Rapunzel: 1) o príncipe-ladrão é super-sexy, mesmo para um desenho animado (caramba, como ando carente!) e 2) deixando modéstia de lado, a minha versão literária é bem melhor - leiam!).
* As aventuras de Tintim (The adventures of Tintin) bem bacana a mistura de filme & animação, mas achei muito acelerado e com excesso de informações para os cento e poucos minutos de exibição (será a idade?).
...
Ontem baixei e assisti O livro de Eli (The book of Eli). Muito de Mad Max visto há alguns dias. Vale a pena ler a crítica (clique aqui). Para quem ainda não conhece: futuro próximo apocalíptico. Pós-guerra nuclear. A missão do herói-profeta é guardar o único exemplar da Bíblia restante. Cobiçado pelo vilão Carnegie. Que acredita conseguir controlar as massas desgringoladas & desprotegidas & desorientadas com o poder das palavras do Livro e, óbvio, de uma gang obtusa armada até os dentes. Nota 6,5. A melhor cena é a do casal de idosos-meio-hippies que sobreviveu aos ataques dos assassinos-piratas, à radiação solar, à escassez de água, à fome (às custas de canibalismo) em uma fazenda americana típica (só que no meio do deserto). A velha serve um chá à la Alice in wonderland. coloca para tocar em um gramofone Ring my bell (sucesso disco-dance dos anos 80). A cena vale pelo resto do filme, cujo final deixa a desejar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário