Nunca se soube o teor da conversa do pato com o peixe na parte 12. Nem o último desejo do pato. Extirpou o rabo e as orelhas? Casou, mudou e não deixou endereço? Voltou a ser rico?
Foi visto pela última vez em close. A cara mais feliz do mundo.
Ao afastar-se a câmara, muito lentamente, os indícios:
No meio do lago. O por-do-sol ao fundo. Um barco. Branco. Barco não. Um iate branco. Conduzido pelo sisudo mordomo Garnett.
A câmara volta ao pato.
Vestido com o jaquetão vermelho. Cinto preto. Cartola. Bengala. Polainas. Óculos de leitura. O pato enfia a mão no bolso e tira algo. Que cintila com os últimos raios do sol.
A câmara aproxima-se. Da mão-asa aberta do pato. Uma moeda.
A moedinha número 1. De quem? Dele. Do Tio Patinhas.
A câmara afasta-se. O rastro de água do iate. Até a margem do lago.
O iate diminuindo, diminuindo, diminuindo até desaparecer no horizonte.
Pato sortudo...
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