A fúria de um tufão tropical avassalava a floresta. Arrancava árvores pelas raízes. Destelhava as casas de campo. Ondas gigantes encapelavam-se na superfície do lago.
Mesmo assim o pato chamou o peixe.
O peixe veio. Mal humorado. O pato desculpou-se pelo incômodo. Precisava comunicar pessoalmente ao peixe o último desejo. O peixe condescendeu.
Conversaram até o tufão passar. E o sol surgir entre as nuvens, resplandecente, rebrilhando nas gotas da chuva depositadas nas folhas, secando as penas do pato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário