O pato desejou. O pato pediu. O pato foi atendido. Virou o Tio Patinhas. O Bill Gates. Como foi fabulado na Parte 2.
O pato se satisfazia com o limite da fantasia. Porém, com a pata era diferente.
A pata não se satisfazia com churrasco na laje. Com calcinhas de loja de departamento. Com bolsa da feira do Paraguai. Com mergulho em cédulas de dólares. Com champanhe e petit-fous para o chiuaua. A pata não suportava o mordomo Garnett. Queria ser presidenta, rainha, imperatriz, papisa, deusa. Sabe-se lá o que mais.
Para a pata, tudo era sempre pouco. A pata tinha visão de futuro.
Mas, para alcançar o almejado a pata necessitava do pato.
Do pato estulto.
Do pato a quem bastava ser o Tio Patinhas.
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