quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O pato que queria ser o Tio Patinhas - parte 8

Recapitulemos.

Parte 5. O peixe estava uma pilha de nervos. Por causa do trânsito, das metas abusivas, da DR (Discutir o Relacionamento) com o namorado, da impossibilidade de fumar um cigarro no fundo do lago.

Parte 5 e Parte 6. Que falam do grau de intensidade com que as ondas cerebrais dos peixes, a neurolinguística e os métodos de condicionamento propagam-se no mundo subaquático, no das fábulas, no da internet e nas ficções em geral.

Aquilo tudo junto tinha dado um curto-circuito no cérebro do peixe. Falha na sinapse dos neurônios, excesso de fosfato, deficiência de litium.

O peixe rebelou-se. Contra o sistema. Tinham lhe dado aqueles poderes todos? Para embromar os consumidores? Para atender às demandas do capitalismo selvagem? Para aumentar a margem de lucros do Tio Patinhas?

O peixe teve uma ideia. Brilhante. Fulgurante. Mirabolante. Espetacular.

Caiu um raio na água. Borbulharam bolhas da cor do arco-íris. Tocou música marcial. Piscou luz estroboscópica.

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