Ele desceu do caminhão e o que viu era muito além da sua compreensão. Ele soube. Tinha encontrado. Nada existia para ele a não ser as estruturas de ferro e de concreto contornadas por árvores retorcidas, erguidas sobre a poeira vermelha, riscando formas quase oníricas contra o céu vermelho. Sim, o sonho dele era ali.
Das mãos dele tudo se ergueria, tudo seria moldado. Das mãos dele e das mãos dos milhares de josés que desciam dos milhares de caminhões e se deixavam ficar ali, parados, os olhos bem abertos, os corações pulsando, adormecidos no sonho dentro do sonho dentro do sonho.
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