Esse amor, cujos olhos encontram-se eternamente vendados, deverá, mesmo sem visão, encontrar rumos para seu desejo! (...) Amor beligerante, ódio amoroso, tudo e qualquer coisa, nascidos do nada! Uma pesada leveza, uma grave vaidade, um caos deformado de formas aparentemente tão bonitas! Pluma de chumbo, fumaça brilhante, fogo gelado, saúde doentia! Um dormir sempre insone, que não é nada daquilo que é! - Esse amor sinto eu, que não sinto nenhum amor em retorno. (Romeu e Julieta, 1o. ato, cena I)
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