O peixe já entregava os pontos quando veio o pato. O peixe pediu para o pato desenroscar a rede de náilon. O pato demorou a compreender, pois também queria escapar. O peixe teve paciência com a lerdeza do pato. O pato era sua salvação.
Finalmente foi libertado.
O peixe simpatizou-se com o pato. Aplicou neurolinguística, psicologia comportamentalista. O pato foi receptivo. A onda cerebral do peixe penetrou o intelecto do pato. O peixe descobriu o ponto fraco do pato. A história de querer ser o Tio Patinhas.
O pato representava o consumidor potencial. Uma tábula rasa em termos de desejo de bens materiais. O pato pensou com seus poderes, conferidos pelo Tio Patinhas em pessoa: Tudo o que o pato desejasse o capitalismo selvagem proveria.
Nem que fosse em forma de frustração.
Ou de ilusão.
Um comentário:
A saga do "pato" merece um livro! Eu prometir e cumprir! Li o seu o livro e confesso que o mesmo me deixou com a sensação de deixar o melhor para o final. Espero ainda pegar o seu autógrafo.
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