foto: Geraldo Vieira em www.henriquevieira@wordpress.com |
Dor, prazer, sentimentos que ele ainda não sabe exprimir. Pássaro grande demais, magro, desajeitado, estende as asas, o pescoço, o bico comprido no restrito da caixa torácica. Então ele canta. O pássaro, o menino. Brado. Orgulho. Fibra. Arrojo. Palavras pomposas do hino sem sentido. O pássaro rompe. E adentra a cidade estendida por todos os ângulos da visão do menino.
Um comentário:
Na primeira vez que vim a Brasília, fiquei procurando pela cidade, meio perplexa... tive a impressão de que ela não estava lá, embora me sentisse imersa nela... Desde então, ela me habita...
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