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Quando encontra o elefante ocupado a pastar, o cavaleiro aproxima-se dele, o mais perto possível do focinho; ou, se o animal foge, barra-lhe o caminho em todas as direções, gritando: 'Sou eu, fulano de tal, e este é o meu cavalo, que tem tal nome; foi em tal lugar que matei teu pai e em tal outro que matei teu avô; agora vim para te matar a ti, que não passas de um idiota comparado com eles'. O homem supõe realmente que o elefante compreende esse discurso; o animal perseguido, enfurecido pelo barulho que o segue de perto, tenta apanhar o cavaleiro servindo-se da tromba, e, distraído nesse propósito segue por toda a parte o cavalo, fazendo atrás dele cem voltas e reviravoltas, sem cuidar de fugir a direito o que seria a sua única possibilidade de salvação. Depois de o ter assim feito correr uma ou duas vezes atrás do cavalo, o cavaleiro acerca-se o mais possível do elefante, deixa cair em terra o companheiro justamente atrás dele, do lado de fora; e enquanto atrai a atenção do elefante para o cavalo, o homem a pé vibra-lhe por trás um grande golpe de sabre acima do calcanhar, para atingir aquilo a que no homem se chama o tendão de Aquiles. Chega então o momento crítico: o cavaleiro dá imediatamente meia volta, ajuda o companheiro a montar atrás de si e larga a galope em perseguição do resto da manada, caso tenham atacado mais de uma presa; um agageer hábil mata às vezes três do mesmo bando. Se o sabre é bom, e o homem não é medroso, o tendão fica completamente cortado; mas de qualquer maneira fica suficientemente atingido para que o animal quebre a parte restante no esforço que desenvolve. Seja como for, o animal fica incapaz de dar um passo até que o cavaleiro volte, ou o seu companheiro se antecipe a trespassá-lo com azagaias e lanças; o animal então desaba, e não tarda a sucumbir à hemorragia.
... apesar da habilidade dos cavaleiros, o elefante às vezes agarra-os com a tromba, derrubando em seguida o cavalo, e depois calca o homem com as patas e arranca-lhe os membros um a um; muitos caçadores morrem dessa maneira". (James Bruce - cerca de 1770 - em Os Elefantes, Richard Carrington, 1963).
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