Retifico dois trechos do texto anterior. O primeiro, por justiça à memória das personagens. O segundo, por pura retórica:
1. Sobre os bisavós Pai-Totó e Mariquinha: onde se lê: "Encarnavam o arquétipo do casal de caipiras nos filmes de Mazzaropi", leia-se: "Transitavam entre o arquétipo dos veredeiros das histórias de Guimarães Rosa e o estereótipo de caipiras nos filmes de Mazzaropi".
2. Sobre a manta de linho bordada por bisavó Mariquinha: onde se lê: "Tenho até hoje uma manta de linho, com bainha em em bico de renda,
bordada por bisavó Mariquinha, para ser usada no meu batizado", leia-se: "Tenho até hoje uma manta de linho, com bainha em em bico de renda,
bordada por bisavó Mariquinha, para ser usada no meu batizado. Recentemente eu flagrei a faxineira enxugando a louça com ela. Pensou que era um pano de prato".
...
De agora em diante falarei de gente viva. Por isso deverei trocar nomes, omitir passagens, entortar fatos. Ludibriar o texto de forma a não expor certos acontecimentos. Transformar o cascalhoso do real em areia dourada de ficções.
Um comentário:
Boa noite,
Tenho me dedicado a levantar a história da família e um dos mistérios está relacionado com uma pessoa que minha avó chamava de "Tio Totó" e era casado com "Mariquinha". Infelizmente não há mais ninguém na família em condições de colaborar com a pesquisa e como não tenho os sobrenomes destes parentes não há meios de conseguir identificá-los. O Tio Totó era famoso, pelo que consta, por suas maluquices como pegar a mulher e os filhos pequenos e ir a cavalo morar no Mato Grosso, inclusive tendo perdido um filho nesta viagem. Este tio provavalmente seria um Almeida Carneiro, Almeida Leite, Almeida Lima ou Almeida Prado. Alguma chance de ser a mesma pessoa ?
Abraços e obrigado
Lineu Carneiro Saraiva
aerohobby@superig.com.br
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