Atônito diante da esfinge. Dancei com lobisomens. Entre parêntesis. Os dióscuros. Neblina. Calabouço. Ossos.
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As palavras ocas. Zumbidos. A areia do deserto nos meus olhos. Travessia do Letes. Cérbero. Morcegos-lâminas entre os dentes. No oco do crânio. Vermes.
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A flor negra da morte em Baudelaire & Augusto dos Anjos. O beijo, amigo, é a véspera do escarro.
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Ruem os pilares que sustentam as abóbadas dos meus dentros. Rugem o mar, a besta tricórnea, a tempestade de granizo.
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A lentidão das horas. As palavras imprecisas. O fogo-fátuo das ideias. Haverá mesmo alma?
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O príncipe imerso. O jorro dos vulcões-falos. No aquário das almas-anêmonas.
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Sangria.
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Escuridão.
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Silêncio.
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