sábado, 22 de setembro de 2012

pastiches

É por tua causa que eu escrevo cada vez mais difuso. As imagens e palavras misturadas atravessam a turbulência do inconsciente, e quando emergem, materializam-se flácidas, murchas, esvaziadas de seu sentido original.

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As representações dos sentidos vêm à tona depois de perdidos os significados, osmose invertida, absorvidos pelo inconsciente fluido, no trajeto entre a profundeza e a superfície, pelas variâncias entre as camadas de temperatura e luminosidade, sob o fluxo das correntes.

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O espaço existente entre a materialidade e a abstração do que você representa é preenchido pelo excesso, sobra, lixo, pleonasmo, pela nulidade de signos e sentidos e significados.

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