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No natal em que os mortos-vivos não vieram e nossa mãe desaparecera nossos irmãos mais velhos se alegraram, pois não seriam obrigados por nossa mãe a arrancar da terra os tufos de grama amarelada e depois seca, entre a varanda e o curral, onde os mortos-vivos pisavam, descalços, enquanto esperavam, oscilando, sob a neblina ou sob a chuva fina, os presentes e os cumprimentos de nossa mãe, e replantar novas mudas, retiradas à enxada além da cerca do curral, onde touceiras de grama cresciam, fartas, viçosas, verdes, em estado quase selvagem.
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