(de: http://www.folhadoes.com) |
Como foi dito no primeiro capítulo da minissérie, Plutarco menciona várias versões sobre a origem de Roma. A maioria trata os gêmeos Rômulo e Remo como história da carochinha. Dentre as mais plausíveis, Roma teria sido fundada por famílias dos derrotados da guerra de Troia: Uma vez salvos da espada, embarcaram em navios ocasionalmente encontrados no porto e foram lançados pelos ventos à costa da Toscana, onde puseram âncoras perto do rio Tibre.
...
A visão de futuro das mulheres é incomparavelmente mais abrangente que a dos homens. As troianas estavam exaustas de navegar sem rumo, ao sabor dos ventos. O local onde estavam acampados, à margem do rio Tibre, era aprazível; a terra era fértil; os vizinhos eram dóceis e obsequiosos; os negócios prosperavam. Lugar perfeito para criar os filhos e os netos em paz, segurança e tranquilidade.
Elas ousaram. Arriscaram. Piraram de vez. Enquanto os maridos dormiam, atearam fogo aos navios.
Os maridos ficaram muito putos. Afinal, eram eles que mandavam. Afinal, como desbravariam terras desconhecidas, guerreariam, conquistariam povos, saqueariam tesouros e estuprariam as mulheres dos vencidos? Afinal, como descarregariam a testosterona? No cabo da enxada? na foice, no forcado, na sega do arado? Afinal, plantar e colher era coisa de mulherzinha ou de gente desqualificada. Afinal... Rapazes limitados aqueles troianos.
Então veio o golpe de mestre das moças. Adivinhem o que inventaram para sossegar os pobrezinhos maridos que se sentiam emasculados? As troianas mães do futuro império romano inventaram o beijo na boca. Sério. Plutarco confirma:
E dizem que daí começou o costume, que ainda hoje dura em Roma, de saudarem as mulheres seus parentes e maridos beijando-os na boca, porque então essas damas troianas saudavam e acariciavam os maridos, depois de lhes haverem queimado os navios, pedindo-lhes que acalmassem sua cólera e má disposição contra elas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário