(imagem de: http://blog.implantecapilar.med.br) |
Conta a lenda que ficamos reféns incondicionais do Grande Irmão de George Orwell assim que acessamos a internet. Uma entidade abstrata, onisciente, onipotente e onipresente, representada aqui na terra por hackers mefistofélicos, decodifica as nossas senhas, lê os nossos textos privados, desbrava nosso HD, divulga nossas fotos em poses ou trajes comprometedores, descobre os sites que acessamos depois da uma garrafa e meia de vinho durante a madrugada, etc.
Não entendo os mecanismos de contagem de acessos do blog. Quando há na postagem do dia termo, nome ou expressão de popularidade (personalidade da mídia, título de filme ou best-seller, termos como igreja, governo do PT, casamento gay, etc) a quantidade de acessos quadriplica. Quando isso acontece, chegam comentários-spams mais absurdos, anônimos.
No dia seguinte à crítica desfavorável ao texto sobre Teseu (se ainda não leu, clique aqui) chegou um comentário desses. Divertido. Criativo. Transcrevo:
I'm amazed, I have to admit. Rarely do I encounter a blog that's both еquаlly eduсative аnԁ intеresting, аnԁ without a doubt, уou've hit the nail on the head. The problem is something which too few people are speaking intelligently about. I am very happy that I came across this in my hunt for something regarding this.
De quem seria essa cantada tão bem dada? Quase caí. Mentira, caí como um pato: cliquei no link discreto, ao rodapé da mensagem. Era um site que oferecia similares de marcas famosas de relógios, aparelhos para upgrade de atributos sexuais, para incrementar a quantidade de acessos ao blog e produtos para evitar a queda de cabelos.
Não era ainda a alma-gêmea estético-filosófico-cultural. Mesmo assim eu ganhei o dia. O ego sorriu de orelha a orelha. A auto-estima subiu. O elogio massificado (ele diz isso para todas) até me fez esquecer da crítica desfavorável do dia anterior.
Um comentário:
:)
eita, eita! essa é boa!
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