À tarde
Alamedas de ciprestes sob a chuva. Ares dos pés alados. A chuva / o sangue da tarde escorrem na pele de granito dos faunos, das musas esvaecentes / dançantes. Motocicletas estacionadas sob os ciprestes.
À noite:
Pensamentos evolam nos vapores do vinho. Borbulham no molho agridoce. Entre pimentões. e pedaços de carne de porco mal passada. Palavras pardas. À guisa dos brotos de bambu.
(...)
(...)
Talhar os flancos do peixe ainda vivo. Mergulhar em gordura fervente. Peixe nadando nos líquidos enzimáticos do estômago.
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